terça-feira, 29 de março de 2011

Histórias do Clássico: Palmeiras x Santos

Salve Salve Palestrinos, no próximo domingo (3) teremos o clássico contra os Lambaris, e por esse motivo o Sangue Palmeirense resolveu criar uma matéria sobre esse confronto recheado de histórias.

Os números mostram a superioridade do Verdão. São 181 jogos e 54 empates, 70 vitórias do Palmeiras e 57 do Santos. O Palmeiras também tem o maior número de gols: 275 contra 251 das sereias, um saldo de 24 gols.

PRINCIPAIS JOGOS DO CLÁSSICO

04/03/1928 - PALESTRA ITÁLIA 3 X 2 SANTOS - Ataque dos cem gols fica sem título.

No Paulistão de 1927, o grande ataque santista formado por Osmar, Camarão, Siriri (ou Feitiço), Araken e Evangelista, o primeiro a chegar à marca dos 100 gols marcados na história do campeonato, parou diante do Palestra de Bianco e Heitor, que venceu por 3 x 2 em plena Vila Belmiro. O Palestra conquistava o bicampeonato Paulista.


06/03/1958 - SANTOS 7 X 6 PALMEIRAS - O maior espetáculo do futebol.


Palmeiras e Santos se enfrentavam pelo Torneio Rio-São Paulo naquela noite de 06 de março no Pacaembu. Era apenas mais um jogo do torneio, que não decidiria nada. Mas o que aconteceu naquela noite, era algo inacreditável. Quem começou a festa foi o Palmeiras com um gol do ponta-esquerda Urias. Não tardaria a resposta do Santos e o menino Pelé empatou. E ainda no primeiro tempo, uma seqüência impressionante de gols. Foi só Pagão fazer 2 x 1 para o Santos que, inflamado, o Palmeiras correu à frente para empatar (gol de Nardo) levando, em seguida, três golpes que pareciam mortais - como num deboche, Dorval, Pepe e Pagão estabeleceram 5 x 2. No intervalo, Oswaldo Brandão pediu vergonha aos palmeirenses, trocou o goleiro e colocou em campo o uruguaio Carballo. Com ele ao seu lado, Mazola transformou-se no diabo loiro e o milagre aconteceu: com gols de Mazola, Paulinho, Urias e Ivan, o Palmeiras virava para 6 x 5! "Milagre no Pacaembu!" gritava Édson Leite, testemunhando o que classificava de "o maior espetáculo que já vi no futebol". Só que com a máquina do Santos, o milagre duraria pouco. Pepe empatou o jogo e, logo depois, virou-o para 7 x 6.

10/01/1960 - PALMEIRAS 2 X 1 SANTOS - O Super-Campeonato.

FICHA TÉCNICA DO JOGO DECISIVO
Palmeiras 2 x 1 Santos
Data: 10/01/1960
Renda: Cr$ 3.076.375,00
Local:
Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), em São Paulo (SP) Palmeiras: Valdir; Djalma

Santos, Valdemar e Geraldo: Zequinha e Aldemar; Julinho, Nardo, Américo, Chinesinho e Romeiro. Técnico: Osvaldo Brandão.
Santos: Laércio; Urubatão, Getúlio e Dalmo; Zito e Formiga; Dorval, Jair Rosa Pinto, Pagão, Pelé e Pepe. Técnico: Lula.
Árbitro: Anacleto Pietrobom
Gols: Pelé, aos 13 minutos, e Julinho aos 41 do primeiro tempo. Romeiro aos 2 minutos da etapa final.

Decisão do Campeonato Paulista de 1959. Terceira e decisiva partida contra o Santos. As duas primeiras tinham terminado empatadas, 1x1 e 2x2. Em campo, os elencos refletiam o equilíbrio do marcador: Dorval, Zito, Pagão, Pelé e Pepe contra Djalma Santos, Zequinha, Chinesinho e Julinho. Um festival de craques: treze dos 22 jogadores em campo já haviam vestido a camisa da Seleção Brasileira. O estádio do Pacaembu, naquele dia, 10 de janeiro de 1960, inchou de tanta gente, e os santistas riram primeiro, quanto Jair da Rosa Pinto - que anos antes jogara no Palmeiras - lançou Pelé que abriu a contagem. Mas o Verdão não se intimidou e o empate veio logo depois, com Julinho. A bola, chutada por Romeiro, espirrou em Formiga e sobrou para o ponta. Julinho vinha sendo a melhor opção de ataque do time palmeirense, que dominava o meio-campo com Zequinha e Chinesinho. A partir daí, o jogo se tornou mais ofensivo. Aldemar marcava Pelé - um duelo que se tornaria famoso e tempos depois faria o Crioulo eleger aquele zagueiro leal seu melhor marcador. O tempo corria e a torcida alviverde, que há nove anos não festejava um título paulista, temia pelo pior: a vitória santista na prorrogação. E então aconteceu, perto do final. Chinesinho aproximou-se da área com a bola dominada e desistiu de passá-la a Julinho, pois o ponta marcado de perto por Dalmo, estava isolado. Então, avançou sozinho e foi derrubado. Falta. Enquanto o goleiro Laércio orientava a barreira, Romeiro ajeitou a bola. Mãos na cintura, mediu a distância. Quase se podia ouvir sua respiração, no Pacaembu em silêncio, e soou forte o impacto violento de sua chuteira na bola, que subiu e desceu numa curva suficientemente ardilosa para tornar inútil o salto de Laércio. Quando a rede tremeu, tudo ficou verde. O invencível Santos não era mais invencível e o Palmeiras renasceu naquele dia. "Foi uma vitória da união", explicou o técnico Oswaldo Brandão, apontando para seus aplicados jogadores. Seus heróis.

O Peixe, símbolo do Santos F. C., serviu para comemoração dos jogadores do Palmeiras. Após um campeonato disputado a ferro e fogo, após um Supercampeonato empolgante e cheio de confusões, os palmeirenses foram à forra e desabafaram a alegria reprimida há oito anos. Na residência de Antonio Barone, poucos minutos após a conquista do título, o técnico Osvaldo Brandão dava início a uma "cerimônia" vista e fotografada com exclusividade por "O Cruzeiro". Levantava um peixe assado e, erguendo um brinde, partiu para ele com a mesma voracidade com que perseguiu o título de Campeão Paulista. Djalma Santos, consagrado mundialmente e que só agora consegue uma faixa de campeão em sua terra, era o que mais cantava e pulava. No meio do discurso de Mário Frugiuelle, o Banco do Brasil do Palmeiras, Nardo ensaiou um cordão de carnaval e Chinesinho, o substituto de Didi, segundo entendidos, empalmou um peixe, foi para um canto e conseguiu armar uma comemoração somente para ele.



18/11/1979 - PALMEIRAS 5 X 1 SANTOS - Verdão Maravilha.

Telê Santana fazia ressurgir, em 1979, o futebol-arte no Palmeiras. E mais: fazia a torcida acreditar que os bons tempos da academia estavam de volta. Naquele clássico contra o Santos de 18 de novembro, o que se ouvia nas rampas do Morumbi ao final do jogo eram os gritos de "é campeão!". Era o reflexo do futebol empolgante alviverde. O Palmeiras fez cinco gols - e poderia ter chegado aos sete - assim como o Santos, não fosse a tarde de graça do goleiro Gilmar, também poderia ter feito uns três ou qua
tro gols. O Palmeiras abriu o placar logo aos 2 minutos com Polozzi, mas o segundo só sairia aos 45 do 1º tempo com Carlos Alberto Seixas. No segundo tempo, Juari descontou para o Santos aos 14. Um minuto depois César aumentou para o Verdão. Jorginho com mais dois gols, deu números finais ao clássico. O Palmeiras não goleou porque o Santos jogou mal. Longe disso. Foi um jogão de bola como um Palmeiras x Santos deve ser.


09/10/1983 - SANTOS 2 X 2 PALMEIRAS - Gol de juíz.

Um dos episódios mais folclóricos do futebol brasileiro. Palmeiras e Santos disputavam uma partida pelo Campeonato Paulista de 1983 e o Peixe vencia por 2 x 1. No final do jogo, Jorginho chuta forte contra o gol adversário, mas a bola, que iria para fora, desvia no árbitro José de Assis Aragão e entra no gol do Santos. Empate de 2 x 2 e muita reclamação por parte dos santistas.

02/06/1996 - PALMEIRAS 2 X 0 SANTOS - 100º gol e 21º título.

Na década de 60 era o Santos de Pelé que proporcionava grandes espetáculos e era campeão com ataques centenários. Mas o tempo passou e, no ano de 1996, o Palmeiras ressuscitou o futebol-arte e fez a melhor campanha de uma equipe na história dos Campeonatos Paulistas. A consagração veio na penúltima rodada num jogo contra o Santos. O time de Wanderley Luxemburgo chegou ao final da competição ameaçado apenas pelo Santos, que era seu adversário naquela noite de 02 de junho de 1996, no Parque Antártica. Como o ataque já houvera marcado 99 gols, caberia ao autor do primeiro gol a glória de marcar o centésimo. E o encarregado de ficar com a glória foi Luizão, logo aos 6 minutos do primeiro tempo. A jogada foi toda armada por Rivaldo, que bateu para o gol. No rebote do goleiro Edinho, Luizão completou para as redes: Palmeiras 1 x 0. A partir daí o Santos se comportou como mero coadjuvante na festa alviverde. O Palmeiras ia tocando a bola e cozinhando o time da Baixada, a torcida alviverde ia fazendo a festa e os santistas já iam embora do estádio. Eles não viram o gol de Cléber, aos 37 do segundo tempo que fechou com chave de ouro uma campanha com 27 vitórias em 30 jogos, sendo a melhor do século no Paulistão.

23/05/1998 - SANTOS 2 X 2 PALMEIRAS - Virada e vaga na final da Copa do Brasil.

Em 1998 a parceira do Palmeiras, a Parmalat, novamente montou um grande time para retomar o objetivo de conquistar a Libertadores. O Verdão, comandado por Luiz Felipe Scolari (contratado um ano antes), chegava no segundo jogo da semi-final contra o Santos na Vila Belmiro, precisando reverter a situação. Afinal, o empate no primeiro jogo no Parque Antártica deixou a torcida receosa. O Santos saiu na frente com Viola logo aos 2 minutos de jogo. Oséas empatou aos 9 e Darci, já aos 7 do segundo tempo, virou para o Verdão. Argel ainda empataria no finalzinho do jogo, aos 47, mas não diminuiria a festa da torcida alviverde. Como o Palmeiras fez dois gols fora de casa, classificou-se para a final da Copa do Brasil contra o Cruzeiro.

De todas a histórias e imagens q vi pra fazer essa matéria , a q mais me impressionou foi a seguinte:

Ademir Daguia manda nas “canetas” de Pelé


Espero q tenham gostado da matéria. Em breve tem mais.

DIVULGA!!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário